Crônicas

Ensaio sobre a TUA MÃE!

Caro leitor. Convido para continuar nesta página e ler este texto até o fim. Fique tranquilo, não irei lhe ofender nesta crônica, tampouco vossa progenitora. Este é sim, um ensaio sobre a tua mãe, mas quero aqui refletir sobre as presenças delas no linguajar do nosso dia-dia e não sobre as pessoas em si. Comecei a refletir sobre a tua mãe em meados de 2004. Nas salas de aula do curso de jornalismo da Univali,…

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Crônicas

Desjornalistas: o preguiçoso

Quando as pessoas olhavam a minha carteira de identidade, a pergunta era sempre a mesma: “Teu nome então é Clebernaldo?”. Com uma coisa horrorosa dessas, era obrigado a assinar minhas matérias com Cleber Santos. Sou o jornalista mais preguiçoso da minha cidade, um predestinado a não fazer absolutamente nada que não venha até as minhas mãos. É assim desde que eu nasci. Minha mãe me teve com quase 10 meses de gravidez. Foi preciso uma…

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Crônicas

Fator 30

A mancha molhada na parte de trás da camisa social indica o começo do verão. E não adianta colocar uma camisa de malha por baixo. Aquela mancha escura, como se você estivesse mijado em suas próprias costas, irá existir, chamando a atenção na rua. O verão só é bom para quem não trabalha ou para quem mora na praia. Aquele vento forte depois do almoço atingindo a varanda onde você está deitado em uma rede…

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Crônicas

A cliente solitária

Reunir os amigos, colegas de classe após a aula ou de trabalho após o expediente e conversar sobre os mais diversos temas, desde futebol, passando por assuntos do serviço até política e as festas do final de semana. Tudo isso acompanhado com uma cerveja gelada e, às vezes, algumas porções. São razões básicas que levam jovens e adultos para os bares. No Botequim Literário não é diferente. Além do tradicional balcão com vidros de ovo…

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Crônicas

Pão de trigo

Uma bela padaria em uma avenida a beira mar. Ambiente climatizado, tudo muito limpo e aquela fartura de bolos e doces em exposição implorando para que você leve junto para casa. Chego ao balcão e encontro uma jovem sorridente no atendimento. Peço dois pãezinhos e ela, com toda sua simpatia, responde: – Pãozinho não temos mais, moço. A felicidade acabou. A moça sorridente deveria estar zoando com a minha cara. Por quê? Por que atrás…

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Crônicas

A muitos passos do paraíso

Uma mochila nas costas e uma bolsa de viagem na mão. Fone nos ouvidos, óculos escuros, camisa dry-fit, bermudão e tênis para corrida. Assim chegou o jovem na rodoviária de Blumenau. Cheio de planos e sonhos para passar os últimos dias de 2013 em Balneário Piçarras. Mal sabia ele que antes de chegar ao paraíso, ele precisaria dar uma passadinha no inferno. São os tipos de pessoas que você deve evitar em um ônibus: as…

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Crônicas

Viagem ao fundo do copo

Em qualquer redação, o título é uma arte e também, uma peça fundamental. Um professor de Literatura do segundo grau dizia para mim que aqueles que não colocassem um título na redação do vestibular mereciam ser execrados. Jornalistas escrevem histórias maravilhosas e não conseguem pensar no título. Cronistas conseguem fluir suas ideias nas páginas com facilidade, mas sofrem ao pensarem na chamada. Esta crônica é o inverso. Eu pensei no título primeiro: Viagem ao Fundo…

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Crônicas

Nove horas

No momento em que as minhas mãos tocaram no teclado, só uma coisa vinha a minha cabeça: 9h. O relógio marcava quase meia-noite, mas eram as nove da manhã que me atormentavam. Era a hora em que a crônica minha deveria ser publicada no Botequim Literário e eu não fazia a mínima ideia do que escrever. Falar sobre os buracos da cidade? Sobre aquela garota que sorriu na livraria? Não. Eu precisava buscar outros assuntos.…

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Crônicas

Aonde tenha Wi-Fi

Quando você vai para a praia no final do ano, sente falta da televisão a cabo, das rotinas, da sua cama, mas principalmente da internet. Aquele papo de “e bom ficar desconectado uns dias” dura apenas algumas horas. Quando você pega o smartphone para usar WhatsApp, percebe o sofrimento que e, ficar offline. Em terra offline, quem tem 2G é rei. Mas no caso de Armação, o trono fica vago. Nem o sinal do telefone…

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Crônicas

Crônica do Caos Urbano

Quem é mais rápido, o ser humano ou a máquina? Foi num final de tarde de uma terça-feira que eu decidi fazer esta aposta. Era fim do verão, o calor já não me maltratava como nos meses anteriores e o sol ainda brilhava após as 18h. Uma caminhada até em casa faria bem para qualquer cidadão. No entanto, eu confesso que não foi o prazer da caminhada que me estimulou ao desafio e sim o…

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